as teorias mentalistas definem a comunicação, que é composta pela fala e a linguagem, verbal e não verbal, de acordo com Baum (1994) “sendo coisas separadas e diferentes de outros comportamentos”, usando este comportamento como argumento principal que nos diferenciaria de todas as outras espécies. Enquanto que os analistas do comportamento acentuam a semelhança da fala com outros tipos de comportamento. Os mentalistas explicam a comunicação como algo que se dá, existi interiormente, como uma capacidade interna, um instrumento que existe dentro do sujeito e que ele recorre a ela quando é necessário e que é algo que comunga a um terceiro. Não entendendo o comportamento verbal como mais um comportamento operante, cuja sua existência deve à modelagem e reforçamento pelas conseguências. Sendo mais um comportamento humano e não uma propriedade, ou habilidade interna ou uma aquisição, mas sim, uma capacidade de emitir tais comportamentos em face de estímulos. Essas aferições geram diferentes implicações aos psicólogos, pois estes que ao compartilharem do pressuposto epistemológico da análise do comportamento enxergará o complexo comportamento verbal por um mosaico de variáveis, sendo mister um cuidado especial às diversas contigências que compuseram aquele comportamento, tanto ambiental, quanto fisiológico, quanto ontológico, pois este comportamento é fruto de uma história cultural. Desta forma, encarará o comportamento por uma análise de todas as variáveis possíveis, enquanto que o mentalista tende a super estimar o interno, e atribuir a fatos e eventos inobserváveis e impossíveis de mensuração e compartilhamento, sendo inviável, em muitos momentos ao trabalho de psicólogo. Não dá para trabalharmos com afirmações do tipo Joana fala muito, pois tem gêmeos em Mercúrio, ou ainda, Joana fala muito pois tem fixação na fase oral. Mas sim, tentarmos entender na história desse sujeito, como este comportamento fora reforçado.
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